PSD Valença

19/05/09

PSD de Valença Questiona
Novo Aterro Sanitário do Vale do Minho – 2011 ou 2015?

1. O passado:
  • Em Fevereiro de 2004, o Executivo Municipal, foi confrontado com o acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, em que são anuladas as deliberações da Câmara Municipal de Valença (30/04/96) e da Assembleia Municipal de Valença (12/07/96), respeitantes à Instalação do Aterro Sanitário em Covas do Arraial, porque à época dos factos não se realizou a audiência dos interessados, vulgarmente designado por “Inquérito Público”, constituindo «vício gerador de anulabilidade dessa decisão».

  • Como consequência deste acórdão, as populações de Chamosinhos exigiram, com toda a legitimidade legal e democrática, nas reuniões da C.M.Valença de 3 de Fevereiro e 9 de Março, “justiça”, “o fim do aterro”, “a reposição da situação inicial”. Além destas vozes unânimes, outras houveram que afirmaram que o “aterro estava a contaminar as águas”, que “existia perigo para a saúde pública”, que “pessoas houve que já morreram por causa do aterro”, que “todo o processo de instalação foi uma fraude”, etc, etc.….

  • Os vereadores do PSD/PP à época, apresentaram uma proposta, aprovada por unanimidade na reunião de Câmara de 9 de Março de 2004, solicitando à tutela a realização de uma “Sindicância a todo o processo do Aterro Sanitário”, mas que, tudo o indica, sem qualquer desenvolvimento.

  • Em função deste Acórdão e posteriores desenvolvimentos, a C.M.Valença ou cumpria o Acórdão, no prazo de três meses (artºs 173, 175 e 160 do CPTA), mandando encerrar o aterro, com todas as consequências, ou poderia alegar, como veio a deliberar, que “nos termos do artº 163 do CPTA” a sentença do STA «não é exequível», porque se «verifica uma situação de impossibilidade absoluta» e porque a sua execução «implicaria grave prejuízo para o interesse público».


2. A realidade de 2008:

  • Perante a população de S.Pedro da Torre/Chamosinhos, o Executivo Socialista/José Luís Serra, comprometeu-se a encerrar o Aterro no final do “período de rotatividade de Valença - 2008”, após completar os 10 anos de funcionamento (início em 1997). Mais uma vez não foi o que aconteceu, não se cumpriu com a promessa feita na Campanha Eleitoral de 2005.

  • Apesar de a 30 de Março de 2007, em Assembleia Geral da Valorminho, se ter escolhido a nova localização – Cornes/V.N.Cerveira – não se vislumbram obras para a construção do novo aterro, pelo que, tudo aponta para continuarmos a receber o lixo do Vale do Minho. Até quando, 2011, 2015? …….

  • Em que ponto estamos sr. Presidente da Câmara? Teremos novo aterro em 2011? Como já 2008 vai a “meio” e descontando 3 anos para projectos, concurso e respectiva construção, dificilmente nos livramos do aterro antes de 2011.

  • Ou teremos que esperar lá para 2015? Sim, 2015, com fundos do futuro Quadro Comunitário de Apoio. Que verbas estão inscritas no QREN 2008/2013 para a construção do novo aterro do Vale do Minho?

Os valencianos estão cansados de histórias, meias verdades e “boas intenções”. Onde estão os projectos? Quando começa a construção do novo aterro? Como compensar a população de S.Pedro da Torre e em Geral os Valencianos por mais estas tropelias?


Comissão Politica do PSD de Valença

2 comentários:

  1. Os valencianos já não aceitam mais ser comidos por lorpas. Estão a abrir os olhos e o Serrinha vai de velinha...

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  2. VALENÇA DO MINHO CITY



    O contrabando deixou de existir, mas a sua cultura, deixou resquícios na mente dos que por aqui ficaram: “o bando do contra “.

    O bando do contra, produz efeitos concretos, visíveis e não é difícil encontrá-los depois de senti-los.

    Quanta ignorância e medo ( re) produz esta forma de autocracia na alfabetização democrática e no desenvolvimento local?

    Quanta ignorância terá que haver para acreditar-mos que durante estes últimos anos, os bando do contra, produziram

    programas sociais de lixo, neste desenvolvimento local de Valença?

    Quanta ignorância terá que haver para acreditar de novo, que sejam capazes de actuar para a sustentabilidade desta nobre

    “cidade” de Valença”?

    Quanta ignorância é precisa para acreditar e ver, que a cultura em Valença é regida pelo decrescimento meio ambiental,

    social, democrático e político?

    Ignorância significa também a falta de pensamento livre, significa voltar-se fantoche de esta ou aquela instituição politica.

    O fundamento principal da cultura propriamente dita, seria a de enriquecer interiormente a pessoa, a fim de que logre

    expressar livremente a sua forma de sentir pessoal, mediante palavras, imagens e acções. Falar de cultura equivale a

    falar das potencialidades humanas que presidem as inovações, o crescimento sustentável e as sinergias deste habitat

    humano de Valença.

    O ignorante aceita a arrogância do potente, convencido de que o mundo deva ser subdividido em inferiores e superiores.

    A um demagogo, poder-lhe-á parecer um Rei.

    Quem quer ser ignorante não poder ser cidadão, só súbdito. Este súbdito encontrará o seu próprio soberano, ainda que

    não viva na monarquia. O seu Rei é o que se rege pela prepotência e ao mesmo tempo tira poder da ignorância.

    É assim que o ignorante deseja converter-se em cortesão do Rei, aceitando toda a infâmia que ele possa cometer,

    convencido de que ele não serve para nada, descobrindo este “valor” na sua condescendência, e ao receber este favor,

    o ignorante tornar-se beato na corte, entre pajens, bufões e concubinas.

    A mente absorve a demagogia como parte da realidade, e com o tempo, o medo debilita qualquer capacidade autónoma,

    crítica e reflexiva.

    Dentro de um contexto, Valença agora é definida como uma “cidade” democrática. A minha pergunta é:

    Será possível viver uma democracia sem capacidades de pensar com a própria cabeça e de compreender o que sucede

    a sério á nossa volta?

    Como ambientalista, tenho de fazer notar que a ignorância é uma óptima condição para fazer prosperar o analfabetismo

    democrático. Para submeter uma população, basta mantê-la na ignorância, porque não existe liberdade sem conhecimento

    e sem consciência da realidade de SER.

    Todo aquele que ignora ou quer ignorar o que sucede socialmente á sua volta, faz parte da “massa”, aos quais os demagogos

    se dirigem para ser aclamados, admirados e votados.





    Nos próximos meses, toca-nos decidir, escolhendo ser motores de acção, marcando diferença no desenvolvimento local de

    Cidade ou continuar no ignorante submetimento ao Rei e há sua insustentável corte.



    Reflexão de um cidadão de Valença.



    José Morais


    "minho em transição"

    http://permaculturasendaverde.blogspot.com/

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